Fala, galera! Hoje vamos mergulhar no mundo incrível dos princípios de design de software, aqueles que fazem a diferença entre um código que dá orgulho de mostrar e um que você quer esconder no fundo da gaveta. Vamos explorar os conceitos de SOLID, DRY e KISS, três pilares que ajudam a criar aplicações escaláveis e manuteníveis. Então, prepare o café e venha comigo nessa viagem!
O que é SOLID e suas Regras Fundamentais

O acrônimo SOLID é um conjunto de cinco princípios que ajudam a manter o design do software bem estruturado e flexível. Vamos dar uma olhada em cada um deles:
- Single Responsibility Principle (SRP): Cada classe deve ter uma única responsabilidade. Em outras palavras, ela deve fazer apenas uma coisa, mas fazer isso muito bem. Isso facilita a manutenção e evita aquele efeito bola de neve quando uma mudança em um lugar causa estragos em outro.
Exemplo: Imagine uma classe RelatórioDeVendas que gera e envia relatórios. O SRP sugere que você divida essa classe em duas: uma para gerar o relatório e outra para enviá-lo. Assim, você pode modificar uma sem impactar a outra. - Open/Closed Principle (OCP): As classes devem estar abertas para extensão, mas fechadas para modificação. Ou seja, você deve ser capaz de adicionar funcionalidades novas sem alterar o código existente.
Exemplo: Use herança e interfaces para adicionar novos comportamentos, mantendo a classe original intacta. - Liskov Substitution Principle (LSP): Objetos de uma classe base devem poder ser substituídos por objetos de uma classe derivada sem alterar o funcionamento do programa.
Exemplo: Se você tem uma classe Animal e uma subclasse Pássaro, todas as instâncias de Pássaro devem ser tratáveis como Animal sem surpresa. - Interface Segregation Principle (ISP): Em vez de ter uma interface gigantesca, é melhor ter várias interfaces pequenas e específicas.
Exemplo: Se uma interface IMáquina tem métodos Ligar, Imprimir, e Escanear, mas nem todas as máquinas escaneiam, é melhor dividir em interfaces menores como IImpressora e IEscaner. - Dependency Inversion Principle (DIP): Dependa de abstrações, não de concretizações. Isso torna o código mais flexível e fácil de testar.
Exemplo: Em vez de instanciar um BancoDeDados diretamente, use uma interface IBancoDeDados e injete a dependência.
Leia mais:
- Programação: Por que você não Aprende
- Como Golpes Pelo WhatsApp Usam Dados do LinkedIn: Entenda e Proteja-se
- Programação: Por que você não Aprende
DRY e como evitar duplicação de código

DRY – Don’t Repeat Yourself, ou “Não se Repita”. Um princípio valioso que nos lembra de evitar a duplicação de código. Quando você copia e cola código, está criando uma armadilha para bugs e dificuldades de manutenção.
Exemplo Prático: Se você tem um cálculo de imposto sendo usado em vários lugares, coloque-o em uma função ou classe separada. Assim, se precisar de ajustes, você só precisa mudar em um lugar!
O princípio KISS na simplicidade do código

KISS – Keep It Simple, Stupid! Este princípio é uma mão na roda para lembrar de manter o código o mais simples possível. Um código complexo é mais difícil de entender e, portanto, mais propenso a erros.
Exemplo Prático: Em vez de usar um loop embutido em outro loop com quatro condições aninhadas, tente simplificar. Talvez você possa quebrá-lo em funções menores ou usar estruturas de dados mais adequadas.
Conclusão: Por que seguir essas práticas?
No final das contas, seguir esses princípios de design é como ter um mapa do tesouro para o desenvolvimento de software. Eles não são regras rígidas, mas diretrizes úteis que ajudam a criar código limpo, fácil de manter e escalar.
Aplicar SOLID, DRY, e KISS pode parecer trabalhoso no começo, mas acredite, o esforço compensa quando aquele bug chato não aparece e o projeto continua crescendo sem dor de cabeça. Então, bora colocar esses princípios em prática e fazer um software que dá orgulho de assinar embaixo!